domingo, 25 de setembro de 2016

O comboio das formas

Era uma vez um homenzinho verde e redondo que saiu de casa para ver o mundo.
 Enquanto caminhava, olhando à sua volta, descobriu muitas coisas redondas: uma bola no chão e um sinal de trânsito.
 Olhou para cima, viu o sol e disse-lhe: ”Ah! Tu és como eu!”
Agarrou pelo fio um balão azul que voava. Como era bonito! Também ele era redondo. O homem redondo estava mesmo contente.
 Mas eis que aparece uma estranha figura amarela. Quem será? Sou o homem quadrado.
 Eu sou um homem importante; as coisas mais importantes são quadradas.
 Os quadros que as pessoas têm em casa são quadrados;
 Os cubos com que as crianças brincam também têm a minha forma.
Enquanto conversavam, aproximou-se outro homem diferente que logo se apresentou: Olá amigos, eu sou o homem retângulo.
 Eu sou o mais importante. As casas onde as pessoas moram são retangulares;
 O chocolate que as crianças gostam tanto tem a minha forma.
 Por isso eu sou o mais importante de todos.
 Discussão
 Olá amigos! Mas porque é que vocês discutem? Somos todos importantes: tu homem redondo, tu homem quadrado e tu homem retângulo.
 Eu sou o homem triângulo, e se nos pusermos de acordo podemos fazer magníficos jogos.
 Eu, por exemplo, salto para cima do homem quadrado!
 Que linda casa!
 E eu, tento saltar para cima do homem retângulo, disse o homem redondo.
 Oh! Uma árvore!
Os quatro amigos tinham aprendido a jogar juntos. O homem retângulo e o homem redondo formavam uma lagarta.
 O homem triângulo e o homem retângulo tornaram-se num bonito balanço.
 Desde aquele dia, os quatro amigos não deixaram de andar juntos